sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

pode-se viver muito bem



Pode-se viver muito bem
sem nada mais do que estes privilégios quotidianos:
uma carta na caixa do correio, o barulho de uma vaga,
o azul sobre a planície, as palavras de um poema.

O universo reduzido a poucos vínculos
ao trajecto habitual
da sua própria morte.

Pode-se muito bem não ser mais

do que uma aventura de átomos e de questões insignificantes.

Hélène Dorion – “Pode-se viver muito bem…"

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

da beleza da desordem


Quero falar das coisas tristes. Das coisas lindas. Sem ter que seguir uma linha, uma ordem.

Estava deprimida ontem. Hoje não. Hoje quero abraçar o mundo inteiro e me botar no colo. Assim mesmo – mãos e coração.