- Você acredita que Mariazinha largou João? Cancelou até o casamento para ir juntar-se àquele taxistazinho de origem duvidosa – disse dona Eulália.
- Ah, mamãe, não se preocupe. Cada um arca com as conseqüências de seus próprios atos. Daqui a alguns anos, quando a paixão passar, ela vai dar valor ao que jogou fora, mas aí já não terá mais volta.
Volta e meia, nas rodas de família, surge o assunto ´escolhas´. Normalmente, o tema vem acompanhado de uma carga incrivelmente negativa e pesada. “Cuidado com o que você faz da sua vida para não se arrepender depois” é uma assertiva muito repetida por pais, avós, tios, tias, e por aí vai. Não é que eu pregue a total anarquia ou uma rotina desmedida, sem propósitos, mas ninguém consegue extrair da vida toda a incerteza que lhe é inerente. O não-saber é real, faz parte. Os arrependimentos multiplicam-se e, na mesma proporção, as possibilidades de novas escolhas. Então, podíamos tentar ser mais leves, hoje, ao menos. Amanhã (com as variáveis de amanhã) fazemos tudo novo, de novo.
- Ah, mamãe, não se preocupe. Cada um arca com as conseqüências de seus próprios atos. Daqui a alguns anos, quando a paixão passar, ela vai dar valor ao que jogou fora, mas aí já não terá mais volta.
Volta e meia, nas rodas de família, surge o assunto ´escolhas´. Normalmente, o tema vem acompanhado de uma carga incrivelmente negativa e pesada. “Cuidado com o que você faz da sua vida para não se arrepender depois” é uma assertiva muito repetida por pais, avós, tios, tias, e por aí vai. Não é que eu pregue a total anarquia ou uma rotina desmedida, sem propósitos, mas ninguém consegue extrair da vida toda a incerteza que lhe é inerente. O não-saber é real, faz parte. Os arrependimentos multiplicam-se e, na mesma proporção, as possibilidades de novas escolhas. Então, podíamos tentar ser mais leves, hoje, ao menos. Amanhã (com as variáveis de amanhã) fazemos tudo novo, de novo.
3 comentários:
É tão mais simples dar pitacos e gerenciar a vida dos outros, afinal, não sabemos os pormenores, as motivações e causas...
Concordo, Vanessa: melhor ser leve e deixar as coisas acontecerem, as consequências ditarem o caminho e ninguém se arrepender, se não aprender com tudo.
Somos rodeados por culpas e "responsabilidades" (inventadas), e tudo isso nos priva de simplesmente ser, em vez de representar.
Acho que fui longe demais. Você foi mais direta, concisa e sensível, mas a idéia da leveza é compartilhada. Oras, que nossa intuição reja a nossa vida - com o peso de uma pluma.
what are you waiting for?
nobody's gonne show you how
why work for someone else
to do what you can do right now?
got no boundaries and no limits
if there's excitement, put me in it
if it's against the law, arrest me
if you can't handle it, undress me
don't stop me now, don't need to catch my breath
I can go on and on and on
when the lights go down and there's no one left
I can go on and on and on
give it 2 me, yeah
no one's gonna show me how
give it to me, yeah
no one's gonna stop me now
the say that good things never lasts
and then it has to fall
those are the people that did not
nothing much at all
give me then bassline and I'll shake it
give me a record and I'll break it
there's no beginning and no ending
give me a chance to go and I'll take it
don't stop me now, don't need to catch my breath
I can go on and on and on
when the lights go down and there's no one left
I can go on and on and on
give it 2 me, yeah
no one's gonna show me how
give it to me, yeah
no one's gonna stop me now
Excelentes considerações sobre essa nossa complexa existência em família, Van.
Não acho que devamos deixar que algo volitivo reja nossa vida, mas sim que procuremos entender qual é a do Maestro, sempre com leveza, dentro do possível.
;)
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